POEMA: A Servidão Voluntária, autor, Osvaldino Vieira


Poema: A Servidão Voluntária

Desde a época mais remota

Multidões ensandecidas

Se entregam aos Déspotas e Tiranos

Que medra e que vida!!

Que forte corrente aprisiona

Esses míseros peregrinos

Pouco questionam

Passam séculos, milênios

Uma voz de intimidação

Ecoa do terror

Escombros de guerras

E diz e repete para multidões:

“Servos, Servos,

trabalhem, trabalhem,

Dia e noite, dia e noite

E terás a Salvação”.

E as multidões delirantes

Paradas, anestesiadas,

Acreditam...

Na maldita narrativa.

E os tiranos,  seguem se safando,

Transferindo  para o Divino e o diabo

As responsabilidades,

Da fome, iniquidade, miséria e injustiça.

Autor; Osvaldino Vieira de Santana




 

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato