Poema: A Servidão Voluntária
Desde a época mais remota
Multidões ensandecidas
Se entregam aos Déspotas e Tiranos
Que medra e que vida!!
Que forte corrente aprisiona
Esses míseros peregrinos
Pouco questionam
Passam séculos, milênios
Uma voz de intimidação
Ecoa do terror
Escombros de guerras
E diz e repete para multidões:
“Servos, Servos,
trabalhem, trabalhem,
Dia e noite, dia e noite
E terás a Salvação”.
E as multidões delirantes
Paradas, anestesiadas,
Acreditam...
Na maldita narrativa.
E os tiranos, seguem se safando,
Transferindo para o Divino e o diabo
As responsabilidades,
Da fome, iniquidade, miséria e injustiça.
Autor; Osvaldino Vieira de Santana